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Por Roberta Corvo
“Diversidade não é uma palavra vazia que deve constar do vocabulário dos cidadãos conscientes dos movimentos politicamente corretos (odeio esta expressão). Diversidade deve expressar um desejo de todos e cada um de nós para a melhora do que entendemos como humano. Parece-me patético e pequeno acharmos que o universo se limita ao que somos na frente dos nossos espelhos (e olha que ainda há muito o que descobrir mesmo quando olhamos para nós mesmos em frente a um espelho). É belíssimo (e ao mesmo tempo incômodo) entendermos que o universo é diverso. Mais belo e reconfortante ainda é sabermos que o que nos diferencia não se chama falha, mas tão somente característica.
Conceição Evaristo tem uma das melhores formas de demonstrar a força da literatura no aprendizado para a nossa sociedade. Ela diz que “diante das histórias que incomodam, a escrevivência quer justamente provocar essa fala, provocar essa escrita e provocar essa denúncia. E no campo da literatura é essa provocação que vai ser feita da maneira mais poética possível”.
Mariana Reade (que pra mim será eternamente Nana) transforma sua capacidade de compreensão do humano em poesia. Sua experiência pessoal como mãe de uma criança com Síndrome de Down a inquieta não por razões pessoais, mas por vontade de nos apresentar um universo muito mais rico do que a mediocridade da nossa vida comum nos entrega. E essa provocação, tão própria dessa autora que admiro tanto, permite que sejamos seres humanos ainda maiores.
Só nos resta torcer para que o efeito desta obra tão delicadamente produzida atinja os corações das novas gerações, de forma que possam se enriquecer com a beleza do diverso, e não se amedrontar com a pequenez do óbvio.”
Por Patricia Hauer Duncan
“O livro “Quem sou eu?” conta, com muita delicadeza, a história de uma linda menina com síndrome de down através do seu olhar alegre e curioso, e trata – e desmistifica – com muita leveza, o tema da deficiência.”
Por Rebeca Miguel Pérez
“Leyendo “Quem sou eu” he hecho un viaje por la vida de una niña, sintiendo su alegría, fantasía y su enfado hacia quiénes no la comprenden. Con ella puedes descubrir cómo mirar de manera más amplia comprendiendo así que todos y todas tenemos nuestro sitio independientemente de cómo seamos. “Quem sou eu”, es un precioso cuento que nos desmonta nuestra mirada adulta sobre el síndrome de Down. De la mano de una fantástica narradora, descubrimos qué fácil y sincera es la vida si miramos con los ojos de la infancia.”
Por Alexandre Sayad
“Num dia triste desses, um momento de alegria. Comecei a ler o livro da minha amiga Mariana Reade @diversidade.quemsomos, que hoje mora na Espanha com a família.
Sempre me chama a atenção as coisas que a Nana produz, são 18 anos de Rede Globo, jornalista, escritora, atriz (embora ela não reconheça) e roteirista. Além de um trabalho no Haiti que rendeu um belo documentário.
Ela exala otimismo e delicadeza nas palavras. Em “Quem sou eu ?”, não é diferente. Cria um mundo de compreensão, beleza e possibilidades. Bateram muitas saudades dela, do Dario, da Maria e da Carol, que preciso conhecer.”