Na minha infância lembro de muitas situações onde alguém falava mal de gay. E de negro. E de pessoa de outra religião, classe social, etnia, etc.
“Eu não sou racista, mas também não queria ver filha minha se casando com “HOMEM DE COR””.
“Eu não sou preconceituoso não, não tenho nada contra homossexuais. Só não quero que o meu filho resolva ser GAY”.
“Imagina se tenho preconceito, mas como meu filho se casou com uma GOY, não posso recebe-la na minha casa, são questões religiosas. Dei todo o apoio pra ela se converter, foi ela que não quis”. (GOY = pessoa não judia).
Essas frases eram comuns na minha infância! Espero que você – jovem de vinte anos – nunca tenha escutado nada parecido. Elas me surpreendiam pelo preconceito, claro, e também pela total falta de lógica e honestidade. Poxa, se você é racista a ponto de não querer que sua filha se case com um homem preto, ao menos assuma o seu racismo.
Se você aceita os gays e só não aceita no caso do seu filho ser um deles, você só pode ser de fato homofóbico!
Se você é judia e só não permite sua nora goy entrar na sua casa, ou então a influencia a ponto de fazer com que ela se converta, você é sim muito preconceituosa.
Mas aqui estou escrevendo sobre o filme “O FILHO ETERNO”. Onde entra tudo isso?
Leia a publicação na íntegra em:
Comentário sobre o filme “O Filho Eterno”
Publicação realizada em Movimento Down em 2018, por Mariana Reade.