COLEÇÃO QUEM SOU EU?
A coleção Quem Sou Eu? contempla 4 livros infantis que abordam temas caros à temática da diversidade, como diferenças, preconceito, tolerância, aceitação e resiliência, promovendo conhecimento e reflexão sobre a importância da diversidade e inclusão.
A coleção traz reflexões sobre diversos desafios para a inclusão da diversidade que precisam ser discutidos não só entre as crianças, mas também entre os adultos em diversos âmbitos da sociedade, como escola e famílias. Acreditamos que precisamos conhecer para incluir, e a literatura é uma potente aliada nesse processo.
A narrativa de cada história é feita na primeira pessoa do singular para mostrar o ponto de vista infantil e sua forma de encarar seus desafios. Através da primeira pessoa, crianças em diferentes contextos narram seus desafios na nossa sociedade atual.
Cada história tem o ponto de vista de uma criança que enxerga o mundo através de um olhar curioso e infantil: Por que as coisas são do jeito que são? Questionando preconceitos e estereótipos, o objetivo é debater as visões de mundo que excluem o diferente. A linha narrativa acontece de forma que a criança fale com os bebês que estão esperando para nascer.
A estética do livro será a mesma em todos os volumes da coleção. Os livros são feitos com linguagem simples, para facilitar a leitura.
ACESSIBILIDADE
Nosso projeto editorial foi concebido sob os preceitos da Inclusão, levando as discussões sobre acessibilidade, representatividade e inclusão da diversidade para todas as etapas do processo de forma transversal – como deve ser – com o grande objetivo de dar autonomia de leitura ao maior número de pessoas.
A escolha da letra, das cores, da representatividade de corpos das personagens, a produção de vídeos com ferramentas de acessibilidade são exemplos dessa nossa busca pela inclusão de todos.
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No primeiro volume, a protagonista-narradora é uma menina com trissomia 21.
O livro revela, sob um ponto de vista puro e inocente, o cotidiano de uma menina que tem um cromossomo extra e se depara com a visão adulta de que ela ─ e todos aqueles com cromossomo a mais ou a menos ─ não compreendem o mundo.
Carolina, a personagem-narradora, se revela como um ser que está vendo nosso mundo pela primeira vez, com todo o espanto que esse primeiro olhar merece. Ela explica para os bebês que estão na fila para nascer o que significa ter síndrome de Down. De um jeito leve e bem-humorado, acredita que chegará o dia em que será compreendida pelos adultos.
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No segundo volume, a protagonista-narradora é uma menina ucraniana refugiada que mora atualmente em São Paulo.
Em uma linguagem infantil, Myla explica, para os bebês que estão na fila para nascer, o que significa a guerra, contando sua trajetória e a nova vida como refugiada no Brasil. Tendo que partir da Ucrânia, Myla sofre por se despedir do pai que é obrigado a ficar em seu país. Após a longa viagem, Myla chega com sua mãe e duas irmãs em São Paulo. Ali ela frequenta uma escola para a qual tem medo de ir, pois não entende nada em português. Sente falta de seu pai, de sua cidade e de toda a sua vida deixada para trás em sua cidade ucraniana.
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No terceiro volume, a narradora- protagonista é uma menina preta que vive na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. O livro revela, sob um ponto de vista puro e inocente, o cotidiano de Kamyle. Ela conta para os bebês que estão fazendo o curso de preparação para vir para a Terra que viver na favela tem seu lado bom, mas, às vezes, dá muito medo. Quando ouve qualquer barulho de helicóptero, ela se esconde debaixo da mesa da cozinha. Se está na escola, é debaixo da carteira. Não entende por que os adultos deixam os policiais atirarem em ruas onde moram crianças. Ela sonha em estudar e ser governadora para que nenhuma polícia atire na rua de sua escola.
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No quarto volume, a narradora-protagonista é uma menina indígena que vive em uma aldeia Yanomami, na Amazônia. O livro revela, sob um ponto de vista puro e inocente, o cotidiano de Naná. Ela conta para os bebês que estão fazendo o curso de preparação para vir para a Terra o que significa a fome. Naná ama as árvores, com as quais conversa muito e aprende sobre os rios e as florestas. Ela não entende por que tantos adultos não sabem respeitar e proteger a Floresta e pensa o que pode fazer para mudar essa situação.