Diversidade, Nana por Aí  |  18.03.2022

Apartheid 2.0: O Brasil das ‘balas perdidas’

Em geral são crianças pretas e pobres que vivem em favelas e perdem suas vidas pelo caminho que traça uma bala perdida

Mães e pais sonham com filhos que possam ir e voltar da escola, aprender, brincar, crescer e voltar em segurança para seu lar. Sonham com uma sociedade onde crianças não precisem fazer treinamento de confinamento para aprender a se proteger de tiroteios. Sonham que seus filhos cheguem à idade adulta sem serem atropelados por balas perdidas. O Brasil vive o drama das balas perdidas. Mas essas balas não foram “perdidas”. Alguém atirou, e alguém determinou que assim fosse. O Brasil de hoje tem em sua segurança pública o confronto como algo aceito e estabelecido.

Segundo a ONG Rio de Paz, 57 crianças com idades entre 0 e 14 anos foram mortas em decorrência de balas perdidas no Rio de Janeiro entre 2007 e 2019.  Em geral são crianças pretas e pobres que vivem em favelas e perdem suas vidas pelo caminho que traça uma bala perdida. Na atual política de segurança pública brasileira, tiroteios acontecem em áreas de grande concentração urbana, em ruas onde há escolas e parques infantis. Como pode a “caça ao bandido” ter prioridade sobre a segurança de crianças?

Para ler o texto integralmente, clique aqui e leia no Catraca Livre.

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